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Dia do Ambiente

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Temos uma data mundial que tem por objetivo celebrar o dia do Meio Ambiente: o dia 5 de junho. Mas a pergunta que fica (dentre inúmeras outras) é sobre o significado do termo meio ambiente😖... e o que podemos fazer com isso?? Teoricamente, sob diversos aspectos legislativos, o Dia Mundial do Meio Ambiente deveria servir para conclamar a toda população que dedicasse  atenção e promovesse medidas  e ações  (das mais simples até as mais complexas, desde o âmbito pessoal até o planetário) para aumentar a conscientização e a preservação ambiental.  Porém, a despeito de diversos esforços, nos deparamos com tantas outras "prioridades" que as questões ambientais ficam relegadas a reduzidíssima atenção... infelizmente... ...se não temos políticas públicas, nem mesmo atitudes da sociedade organizada para termos corretas e sustentáveis coletas e descartes de lixo no dia-a-dia...  ...se não temos projetos nas escolas para ensinar as crianças a impo

Alma não tem cor.

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Vivemos tempos curiosos... e muitas vezes, com relação a diversos assuntos, me pego pensando: "o que eu vou falar para minha filha?" Ela é branquinha, cabelos lisos, olhos claros, e está s empre bem agitada, anda-correndo, adora pular, subir, escalar, pendurar, alegre e saltitante. Por essas características de personalidade, e por sua vivacidade, desde que ela se movimenta com alguma autonomia temos o hábito de chamá-la: "macaquinha", "Bia macaca" ! Porém, existe uma peculiaridade em nossa sociedade onde o abominável pré-conceito caminha junto a um reacionário saudosismo dos tempos em que ele mal era percebido por ser ainda mais usual do que o é atualmente.  Assim, no dia em que minha filha, acostumada a ser chamada pelos pais de macaquinha, começou a brincar ingenuamente de pular, correr e subir com um menino negro - da mesma idade que ela - ocorreu uma situação que reflete nossos tempos: ela falou para o coleguinha que ele era um macaquinho

ConVIVER com EPILEPSIA, sem pré-conceitos

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Imaginamos, sempre, que nunca vai acontecer com a gente... (foto: Leandro Araújo) Até que...  algo surpreendente acontece! Assim é a EPILEPSIA. Termo de origem grega que significa : "surpresa", "evento inesperado".  Aproveitamos esta data: o dia roxo (PURPLE DAY - 26 de março), para fazer coro com esta campanha e mostrar que a informação é vital para salvar vidas e lutar contra o pré-conceito que cega. Contar nossa história é uma forma de abraçar a causa e mostrar que EPILEPSIA é muito mais comum do que imaginamos, pode acontecer com qualquer pessoa, a qualquer momento, e que saber como proceder nos momentos de crise, e como lidar com as pessoas portadoras, é fundamental. Assim foi conosco... Inicialmente alguns episódios de pequenas convulsões febris, já preocupantes, mas sempre na conta das possivelmente "normais convulsões febris infantis". Porém, quando a crise veio forte, sem que percebêssemos ou pudéssemos faz

Antigamente que era bom, ou não...

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Muito comum a ideia de que antigamente tudo era melhor. Apesar de toda tecnologia atual que trouxe inúmeras facilidades para a sociedade, alguns têm a sensação de que hoje é sempre mais difícil do que ontem. Seja como for, a discussão é válida,  e cabem argumentos saudosistas, históricos, econômicos, sociais, e tudo mais, mas sempre estará permeando o aspecto pessoal, pois objetivamente parece ser difícil afirmar quando é (foi ou será) melhor. Um aspecto indiscutível é o número de filhos nas famílias hoje em dia. As estatísticas comprovam que atualmente o número de filhos vem diminuindo consideravelmente no Brasil. Segundo o IBGE, na primeira década deste século (2000-2010) as famílias tinham em média 1,9 filhos, ao passo que em meados do século passado (1940-1950) a média era de 6,1 filhos por casal. Se hoje temos acesso a inúmeras possibilidades para educar, entreter ou simplesmente "se livrar" das crianças. Algumas gerações atrás, o acesso à inf

Pais, banheiros, e a cidade desejada

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A obrigatoriedade de existir fraldário no banheiro masculino é daquelas notícias que trazem alento; um "ufa!" que indica que estamos seguindo um caminho (embora muitas vezes pareça longo) promissor. O assunto, cada vez mais pertinente, voltou à cena devido a uma  lei estabelecida em Nova Iorque, EUA ,  segundo a qual passa a ser obrigatória a instalação de fraldários em todos os banheiros públicos da cidade, inclusive nos banheiros masculinos. Parece um papo sem muita importância para homens que nunca precisaram ir a um banheiro com uma criança, ou para os machões que ainda acham que cuidar de crianças é coisa de mulher. 😠 Desejo  que nenhum pai precise vivenciar  situações como as que eu vivi, como por exemplo: ter que entrar com minha filha no colo no banheiro masculino com todo cuidado - quase escondendo ela - enquanto procurava um vaso sanitário reservado (e limpo, o que muitas vezes também é bem difícil encontrar na cidade onde vivo); ou ter que solicit

Pedro e o Lobo & a Musicalização

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Uma forma de tornar a vida valiosa é ter acesso a alguma forma de arte.  Se não por fazê-la, ao menos por desfrutá-la. Com as ideias sobre musicalização argumentadas em um  interessantíssimo texto  que tive o prazer de ler, fiquei pensando em como proporcionar experiências lúdicas e instrutivas, que envolvam conhecimento musical de forma leve e agradável... E assim, através de um agradável blog especializado em contar histórias para crianças ( Fafa conta ), tivemos acesso a uma obra admirável e belíssima. Uma versão da incrível fábula musical intitulada: "Pedro e o Lobo". Esta fábula musical foi escrita em 1936, por um inspirado artista russo chamado Sergei Prokofiev, que tem a peculiaridade de apresentar cada personagem sendo representado por um instrumento componente da orquestra. Possibilitando assim uma familiarização com os instrumentos, seus sons, seus timbres, e características interligadas aos personagens que simbolizam.  Está pérola tem sid

Quando menos é mais

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Em algumas ocasiões, ter demais pode atrapalhar. Investir no "menos", pode render "mais".  Pois, como diz aquele provérbio: quanto mais se tem, mais se quer! E esse círculo pode se tornar vicioso, e não acabar nunca ou, pior: acabar mal... Em determinadas oportunidades as crianças acabam servindo como um recebedor de frustrações, de sobrecargas emocionais, de falta de tempo, de compensações, de demonstrações de poder econômico, de opulências, de excesso de zelo, etc. Que tal pensar em ter aquele brinquedo preferido, pelo qual a criança esperou bastante, desejou muito, sonhou, contou os dias para tê-lo, e que será curtido, aproveitado e valorizado?! De outra forma, têm-se um quarto com dezenas, quiçá centenas, de brinquedos, com os quais se brinca por poucos minutos e depois fica esquecido no amontoado de outros brinquedos, sem tempo para brincar com todos, e, principalmente, sem o tal referido valor.  E com essa (in)formação, é possível que

Silêncio

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Vamos ouvir a voz do silêncio? É um convite inusitado e cada vez mais raro.  Muitas vezes temos dificuldade para permanecer sem som ao redor, seja por fatores externos ou por preferencias pessoais.  Conviver bem e harmoniosamente com o silêncio parece ser uma questão de hábito, que não é fácil na maioria dos ambientes em que vivemos, onde os barulhos geralmente são incessantes e irritantes. Reparo que quando se oferece oportunidade para uma criança ficar tranquila brincando sem estímulos sonoros (principalmente tv, tablet, computador...), ela tem possibilidade de criar, olhar com atenção, se divertir, aprender, inventar e pensar sobre as atividades que está fazendo ou fará. Ao passo que quando acostumada a ter sempre um aparelho eletrônico ligado para "distrair", o que acontece é que geralmente ela fica distraída, e não presta atenção... E isso tende a se tornar um costume, uma rotina praticada sem pensar, que acomete indistintamente a crianças, ad

Paciência

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Parece que Paciência é um dos segredos da vida... Paciência para começar Paciência para gerar Paciência para criar Paciência para cuidar Paciência para andar Paciência para cair Paciência para entrar Paciência para sair Paciência para levar Paciência para buscar Paciência para parar Paciência para seguir Paciência para regar Paciência para ler Paciência para explorar Paciência para abrir Paciência para fechar Paciência para chorar Paciência para acariciar Paciência para reclamar Paciência para terminar Paciência para consertar Paciência para resolver Paciência para cozinhar Paciência para limpar Paciência para organizar Paciência para esperar Paciência para cansar Paciência para descansar Paciência para apreciar Paciência para agir Paciência para falar Paciência para ouvir Paciência para brincar Paciência para pensar Paciência para ficar Paciência para olhar Paciência para admirar Paciência para confer