Fases
"....Nada do que foi será
de novo do jeito
de novo do jeito
que já foi um dia.
Tudo passa,
tudo sempre passará.
tudo sempre passará.
A vida vem em ondas,
como um mar..."
como um mar..."
😉
Já estou me acostumando a não torcer para que uma fase acabe logo por
receio de que a próxima fase seja ainda mais desafiadora...
Como é óbvio, cada criança é única, bem como cada ser humano é peculiar,
e generalizações são indevidas e indesejadas.... Mas podemos crer que as
crianças passam por fases ao longo da infância que guardam algumas semelhanças
- pelo que tenho visto.
Tem aquela fase em que o bebê está começando a se locomover como um
bípede (um mal negócio para nós humanos, que depois padecemos com as dores na
coluna...), e neste período as quedas são inevitáveis e agoniantes. O
desequilíbrio constante, as quinas das mesas e móveis, a testa com hematomas
enormes, gelinho e muito choro... que muitas vezes acaba abruptamente sem
qualquer sequela no comportamento, apenas um galo gigante.
A fase da chupeta, que varia por demais, desde crianças que usam apenas
em momentos de dor ou tristeza, como que para consolar, ou mesmo aquela usada
só pra pegar no sono. Mas, por outro lado, tem aqueles que passam boa parte da
infância na dependência da maldita chupeta e, pior, algumas levam até a fase
adulta.😏
A transição do berço para uma cama, querer dormir na cama dos pais,
precisar de um cafuné para se deixar adormecer, uma luzinha no quarto para
afastar o medo do escuro, a leitura de um livro, ver um desenho/filme para
pegar no sono, o agoniante terror noturno.
E tem o desmame, o desfralde, e inúmeros outros momentos transitórios da primeira infância que já me esqueci, que ainda não vivi, ou que nem mesmo ouvi falar, e que podem durar dias, meses ou anos.
Durante um tempo come tudo quanto é comida, depois começa a ter gostos e
rejeita um alimento aqui, escolhe outro lá, e se bobear, aquela alimentação
bacana, toda planejadinha, com diversidade e super saudável acaba virando uma
dor de cabeça.
E quando chora sem razão, fica resmungando sem motivos aparentes,
descobre que pode fazer birra, manha, reclama, se joga no chão, faz bico,
grita....😠
Os personagens infantis que agradam e fazem parte da rotina da
criançada também vão sendo substituídos ao longo do tempo. Por aqui já tivemos
algumas fases, tais como:
👉Aquelas musiquinhas
(in)esquecíveis da penosa azul, mais conhecida como Galinha Pintadinha;
👉A Magali - pela óbvia associação com a adoração por melancia - com a Turma da Mônica;
👉Nossos queridos amigos do Palavra Cantada - eternos ídolos musicais - responsáveis pelo arrebatamento do primeiro show ao vivo;
👉Na sequência vieram as educativas e cativantes musiquinhas do "Grupo Triii";
👉 A casa do Mickey, com a minnie, a "magalinda", o pato donald, o pateta e o p(l)uto;
👉 E o grande "Bita", com suas músicas e melodias inesquecíveis, e já com alguns shows no curriculum.
Apesar de todos estes terem feito muito sucesso na TV, mas
principalmente no "(com)putador" por aqui,
somente nos arredores dos três anos que Bia tem começado a se ater e acompanhar
por mais tempo algum entretenimento.
E nessa onda, atualmente temos acompanhado os Detetives do Prédio Azul (D.P.A. para os entendidos), os divertidos e instrutivos programas de Tv RaTimBum, mas, principalmente, o atual campeão de audiência, nosso querido, hipnótico, e incrrrrrível: "Daniel tigre".
Assim como para todos nós, parece que as fases vem e vão, algumas marcam
(bem ou mal) e outras passam desapercebidas. Mas são inevitáveis. E seus
desafios, alegrias e tristezas é que parecem fazer o tempero dessa nossa
(louca) vida.
....e a
trilha sonora desse papo pode vir.....
como "uma onda no mar", com Lulu Santos
(da parceria com Nelson Mota - seguindo a citação que inicia o
texto 😉)
como as mudanças de David Bowie
(e sua sempre inspiradora "Changes")
ou ainda, de forma inusitada, com Seu Jorge
(em uma versão "independente", porque não?)
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