Superpai é a Mãe!!
Sabe uma pergunta que me incomoda? É aquela: “...e o papai, ajuda?”
Incomoda em todos os sentidos.
Inicialmente porque ela vem carregada do pré-conceito inegavelmente justificável pelo “modelo de pai” com o qual nossa sociedade está acostumada. Vem com aquele “ar de deboche” de quem quer tirar um sarro com aquele pai que supostamente não deve ter o menor jeito com criança. E tem embutido a piedade com a mãe, em um discurso segundo o qual o pai não se preocupa com as rotinas da criança.... enfim, é uma frase aceitável pelo panorama geral que nos cerca, mas que – aos poucos – vai deixando de ser uma “brincadeira engraçadinha” para, em alguns casos, ser uma pergunta desnecessária e ultrapassada.
Pais podem fazer quase tudo que uma mãe faz, com exceção da nobre e vital amamentação. Pais devem dar banho, fazer e dar mamadeira e comida (sim! pai pode cozinhar e até lavar louça, pasmem!). É possível ninar, dar colo, brincar, passear, ensinar (criança começa a aprender desde bebê, desde que nasce), e tudo mais.
Portanto, #ficaadica: pai não pode “ajudar”, pai deve ser co-responsável pela criação plena dos filhos!
E Superpai deve ser personagem de história em quadrinhos, porque pai é pai e ponto.
Desculpe se estou sendo muito rigoroso e sincero, mas é que pai “fora do padrão” sofre bullying!
E aqueles que (cada vez em maior número, que bom!) fogem do estereótipo do pai que acredita que cuidar de criança é coisa de mulher, acabam tendo que ouvir diversas conversas fiadas...
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