Pai F.C.

É muito bom poder conviver com uma criança que goste de música...    .....e assim é a Bia! Ela escuta música desde sempre, seja pela voz da mãe e do pai, pela TV, pelo youtube (no "putador" - como ela chama o notebook), no celular, pela rua...enfim...temos sempre muita música no ambiente.  E com isso ela já aprendeu diversas delas, desde as canções do Balão Mágico (superfantástico), da Joyce ( Boas vindas da Bia ), Tim Maia (você, primavera), Ultramen (grama verde), Bobby McFerrin ("don't worry, be happy"), Beatles (obladíobladá), dentre vários outros... e já fez até um "dueto" cantando o  Bom dia da Bia! Mas além das músicas que os pais dela gostam, e das clássicas músicas infantis (nas versões da "Galinha Pintadinha" 😒...  ou da galera esperta do   Tiquequê ), é ótimo que ela tenha também acesso a músicas feitas   para   crianças, elaboradas com carinho, com inteligência, com cuidado, respeitando, educando e brincando! E

A música é mágica! É possível experimentar sensações muito profundas quando se consegue traduzir sentimentos em letras e melodias. E foi isso que um cara chamado Graham Nash conseguiu: fez poesia musical. Reunindo, em uma curta canção, muita emoção relacionada a esta universal relação entre mães/pais e filhos, e a vida de modo geral. Uma música que sempre achei tocante e que faz parte de um disco primoroso (chamado Deja vú ), mas que ganhou conotações, responsabilidades e significados ainda mais impactantes depois de Bia. Assim é a música " Teach Your Children ", gravada originalmente pelo espetacular quarteto formado por: Crosby, Stills, Nash & Young. .... em uma versão ao vivo 😏: ...em uma versão legendada em inglês, mas sem Neil Young  😞:

Então....qual o problema de falar uma mentirinha....? Acontece, que as consequências de todas as nossas ações são  sempre, ou quase sempre, inimagináveis.  E uma simples mentirinha pode ser apenas uma brincadeirinha  boba, para 'tirar onda' ou ' dar uma zoada' . Mas  também pode gerar muitos problemas, causar constrangimento, tristeza, dor e, por incrível que possa parecer... pode até matar.... (www.mentirinhas.com.br) Sabemos que não existe vida sem mentiras, ou verdades escondidas, mas o limite e o aceitável é que vale ser pensado e conversado quando estamos pensando nas crianças, na criação e na formação dessa galerinha que vai ser a gente (e agente),  amanhã. Infelizmente, vivemos em tempos em que as opiniões estão muito extremadas e fica difícil conversar sobre qualquer assunto sem ser julgado e apedrejado de algum lado.... Até conversar sobre futebol, por exemplo, fica complicado, pois o indivíduo tem que se definir como flamengo ou fl

Dia desses uma propaganda na TV chamou nossa atenção por ter um homem como protagonista para vender produto de limpeza. E mais, além de ter a figura masculina cuidando do lar, ele – principalmente - era pai! Essa abordagem é pouco comum em nossa sociedade que - em grande parte - ainda insiste em manter a ideia de ter a mulher como a "doméstica" e o homem como o "patrão" (como minha falecida avó dizia de forma contrariada à realidade que ela viveu...). Mas, além dessa demonstração de mudança de paradigma no universo da propaganda (que pode não ser inédito, mas pouco comum com certeza), o comercial contava a "história" de um homem que cuidava da filha e da casa e trabalhava e...nada demais!!!  Apesar de esta ser uma situação simples, normal, básica, cotidiana para diversas mulheres e homens, ela ainda é uma rotina vista por muitos como algo estranho, uma situação diferente, quando protagonizado pelo homem (e tem sempre aqueles comentários

Isso é uma invasão!! Eu já fiz isso antes, mas na vida dele. E não só invadi, como povoei (inclusive este é o motivo pelo qual estamos aqui). Aqui quem fala é a mamãe e esta invasão é para falar de amor . Porque eu acredito que só ele constrói relações fortes e me lembro que foi esse o grande argumento para que hoje nós estejamos comemorando mais um dia dos pais . Tanto amor que temos um pelo outro precisa ser dividido e nada mais sublime que multiplicarmos! Foi com essa base que a Bia começou a existir em nossas mentes e na nossa vida. Não só por um desejo de nós dois, mas por uma reflexão que é muito forte na minha mente e se reforça todos os dias quando assisto aos abraços e chamegos: não há amor maior que oferecer parte da sua vida para criar um novo ser humano e ter esse novo ser oferecendo amor incondicional ao homem com o qual escolhi viver. Toda a relação tem 50% de responsabilidade de cada parte, Mas me pergunto quanto ao relacionamento paternal... Somos respo

"Ai que coisa boa  é cafuné.. Êita arrepio que me dá..." ( Timbalada ) Se tem uma sensação que proporciona carinho, aconchego, relaxamento e dá um arrepio gostoso...é um cafuné... ...que quando feito com amor e entrega então...ah que delícia! Mas bom mesmo, que chega a afagar a alma, é quando uma criança faz um cafuné... Então pense se essa mãozinha que acaricia é comandada por um coraçãozinho com pouco mais de dois anos de vida!!?? É muito prazer... ..... e inunda de alegria e orgulho. Por isso é muito interessante acompanhar o refinamento do sistema locomotor dela e da crescente capacidade de realizar movimentos finos com seus dedinhos das mãos, utilizando inclusive seus dedos opositores (um dos principais marcos na evolução de nós, primatas). E é uma delícia ver toda essa potencialidade ser conduzida por uma personalidade em formação, mas já tão amorosa e que procura reproduzir os comportamentos e atitudes que ela observa n

Uma das delícias de ter uma criança pequena em casa (vejam que o status mudou: de bebê - para criança pequena....sim....ela está crescendo.... 😉 ) é poder assistirmos desenhos juntos. A sincrônica vontade de parar em frente a uma TV para viajar em uma história animada é um dos prazeres que nos transporta para um universo infantil. E, muito embora Bia não fique normalmente muitos minutos (nem mesmo poucos minutos 😊 ) na frente da TV, quando ela reconhece imagens associadas a alguns dos desenhos que ela curte, prontamente vem o animado, divertido e irrecusável convite para assistir ao desenho junto com ela. Pulando a "Peppa"... gostamos muito quando começa o desenho da "Luna", dos "Backyardigans" (simplesmente apelidado pela Bia como: "temos um mundo inteiro no nosso quintal" 😃 ), do "Amigãozão", ou ainda do "Bitta"... Mas o que mais nos emociona invariavelmente é o desenho da "Masha e o Urso".

Eu lembro que, desde pequeno, uma canção do Pepeu Gomes (excepcional guitarrista) que dizia: "...sou masculino e feminino", chamava minha atenção tanto pela obviedade da letra quanto pelo contraste entre o que ela dizia e o que eu verificava no dia a dia. Depois que a Bia chegou, alguns sentimentos foram se intensificando e fui relembrando episódios da minha vida, observando com mais atenção e desgosto a forma como os meninos são (mal)criados, de forma geral, e os lamentáveis homens que eles vêm a se tornar quando crescem. Perpetuando uma necessidade de segregar o que é "coisa de homem" do que é "coisa de mulher". ( copyright da tirinha ) Sem querer entrar nos discursos feministas, machistas, empoderadores, classistas, preconceituosos, enfim.... ainda mais nestes nossos tempos em que ter opinião é comprar briga... fico apenas com minhas observações de que os meninos e as meninas poderiam ser apresentados (desde bebês!) a um mundo no q

As horas teimam em passar quando estamos juntos. Talvez isso tenha a ver com felicidade... mas, o fato é que quando estou com ela, tenho vontade que o tempo não passe. Olho para o relógio e comemoro quando ainda é cedo, quando ainda teremos mais tempo, quando temos ainda muito para fazer juntos. Por outro lado, é uma pena, é lamentável, e às vezes é bem difícil encarar a realidade: mas o tempo passa. É muito bom quando acordamos mais cedo, porque assim o dia fica maior; e que divertido quando ficamos acordados até mais tarde (muito embora seja bem cansativo em alguns momentos). A finitude é o que faz com que cada momento da vida seja único.  E ter momentos que nos façam felizes, que tragam satisfação, que desejamos que não tenha fim ou que aconteça diversas vezes, pode significar que este é um momento que vale viver, que faça bem e que poderia ser ‘eterno’. Assim é estar com ela, a cada dia, a cada novidade, a cada aprendizado, a cada confirmação, a cada

Vivemos dias de opiniões e polêmicas... ....e uma destas questões está relacionada à proibição de publicidade dirigida às crianças. Entre os que são contra ou a favor, fico com meu relato no que tange à alimentação. Senão, vejamos: costumo ir ao hortifruti com a Bia desde quando ela era bem menorzinha - quando ainda precisava do parceiro sling -  porque atualmente ela já vai andando mesmo, ou então vai sentada dentro no carrinho de compras. Fato é que sempre vamos comprar frutinhas e legumes (que estão cada vez mais caros $$) e voltamos com as bananas, melancias, batatas e abobrinhas...  ....mas eu nunca reparei nenhuma associação a imagens de personagens infantis nestes produtos... como a “berinjela da peppa”,  o “chuchu do minion”, ou a “beterraba da luna”. Já quando vamos ao supermercado (onde ela também curte ficar dentro do carrinho de compras) abundam as embalagens coloridas, com personagens carismáticos. Convidando efusivament

Imagine que você gosta muito de música.... Imagine que você tem uma filha que também curte música, dança e canta que é uma belezura....      Agora imagine que seu querido amigo (que também é seu primo, multi-instrumentista e padrinho da sua filha) elabora uma homenagem à afilhada dele na qual o cara compõe, produz e grava uma música inspirado nela!! ...e ainda contando com a participação dela nos vocais!!!     Por isso....compartilho este momento de muita emoção, intenso e profundo orgulho, e muuuuuita felicidade que é ouvir esta música: Bom Dia da Bia ....e vale a reflexão sobre como influenciamos as crianças com as quais convivemos..... o tipo de música que ouvimos com elas, o quanto dedicamos tempo para brincar de cantar com elas, para dançar com elas....sabendo que elas aprendem muito, e rápido, o que ensinarmos a elas.... #valeuBrunoTorrez!!

Sabe uma pergunta que me incomoda? É aquela: “...e o papai, ajuda?” Incomoda em todos os sentidos. Inicialmente porque ela vem carregada do pré-conceito inegavelmente justificável pelo “modelo de pai” com o qual nossa sociedade está acostumada. Vem com aquele “ar de deboche” de quem quer tirar um sarro com aquele pai que supostamente não deve ter o menor jeito com criança. E tem embutido a piedade com a mãe, em um discurso segundo o qual o pai não se preocupa com as rotinas da criança.... enfim, é uma frase aceitável pelo panorama geral que nos cerca, mas que – aos poucos – vai deixando de ser uma “brincadeira engraçadinha” para, em alguns casos, ser uma pergunta desnecessária e ultrapassada. Pais podem fazer quase tudo que uma mãe faz, com exceção da nobre e vital amamentação. Pais devem dar banho, fazer e dar mamadeira e comida (sim! pai pode cozinhar e até lavar louça, pasmem!). É possível ninar, dar colo, brincar, passear, ensinar (criança começa a aprender desde