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Alma não tem cor.

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Vivemos tempos curiosos... e muitas vezes, com relação a diversos assuntos, me pego pensando: "o que eu vou falar para minha filha?" Ela é branquinha, cabelos lisos, olhos claros, e está s empre bem agitada, anda-correndo, adora pular, subir, escalar, pendurar, alegre e saltitante. Por essas características de personalidade, e por sua vivacidade, desde que ela se movimenta com alguma autonomia temos o hábito de chamá-la: "macaquinha", "Bia macaca" ! Porém, existe uma peculiaridade em nossa sociedade onde o abominável pré-conceito caminha junto a um reacionário saudosismo dos tempos em que ele mal era percebido por ser ainda mais usual do que o é atualmente.  Assim, no dia em que minha filha, acostumada a ser chamada pelos pais de macaquinha, começou a brincar ingenuamente de pular, correr e subir com um menino negro - da mesma idade que ela - ocorreu uma situação que reflete nossos tempos: ela falou para o coleguinha que ele era um macaquinho